Lavagem pode manter a aparência de novo ou causar o efeito contrário
Muitos motoristas gostam de cuidar do carro e não passam o trabalho nem na hora de lavar.
Eles preferem perder uma tarde de domingo e realizar o serviço a deixar a responsabilidade para um lava-jato.
A lavagem pode até se tornar uma terapia, mas como a primeira impressão é a que fica, é importante ficar atento a alguns detalhes.
Na hora da revenda o segredo para evitar prejuízos é manter o carro com aparência de novo, logo a “brincadeira” deve seguir critérios que não causem danos à pintura do veículo e futuras dores de cabeça ao proprietário.
A primeira dica é sobre quando realizar o serviço.
Nunca lave o carro se o capô do motor estiver quente, durante ou logo após forte exposição à luz solar. Espere esfriar e não corra o risco de deixar manchas ou alterar o brilho da pintura.
Os arranhões são os maiores vilões de uma lavagem for mal feita. Eles surgem se os resíduos de sujeira não forem retirados antes do motorista passar um pano ou esponja na pintura. A recomendação é primeiro utilizar uma mangueira ou água sob baixa pressão (para não danificar a lataria).
A água utilizada deve ser fria ou morna e o proprietário deve usar somente sabão neutro (de coco) ou detergente neutro de boa qualidade.
Os resíduos também devem ser retirados ao enxugar o veículo pois eles podem causar manchas na pintura se expostos ao sol.
Cuidado especial com as partes escondidas, como vão das portas, capô e contorno dos faróis, pois são propícias a poças d’água. Para facilitar a evaporação da água a dica é deixar o veículo um pouco ao ar livre após a lavagem.
Os vidros devem ser secados com uma toalha de papel, pois não interfere na transparência deles.
Mandar a preguiça embora também é importante.
Não deixe que partículas, como fezes de pássaros, resinas de árvores, insetos mortos, piche de asfalto novo, estrume de animais e poluição industrial, permaneçam na pintura por muito tempo.
Elas podem causar corrosão na lataria.
As gotas de água que caem do teto são abrasivas e altamente prejudiciais. Portanto, devem ser retiradas da pintura imediatamente. Evite deixar seu carro estacionado sob uma delas, mas se a mancha secou, passe por cima uma banda de limão cortado.
Também não coloque detergente no reservatório do limpador de pára-brisa, pois o líquido pode escorrer e manchar a pintura.
Use produtos específicos para isso.
Brilho – As montadoras recomendam como solução para manter o brilho, encerar a pintura pelo menos duas vezes ao ano.
Uma dica para verificar se a aplicação da cera é necessária é
observar se a água continua escorrendo na superfície. Se não estiver, utilize ceras à base de carnaúba ou sintéticas, mas não deixe que elas entrem em contato com as superfícies de plástico pois as manchas serão difíceis de remover.
Lembre-se que o polimento não deve ser realizado sob sol forte e remova o excesso da cera com um fluido de limpeza ou álcool com pano limpo.
As rodas também fazem parte do visual do veículo.
Não use limpadores à base de ácido, esponjas de aço, combustíveis ou detergentes fortes para limpa-las.
Lave-as com o mesmo produto utilizado na carroceria do veículo, nada de abrasivos para não danificar o acabamento das superfícies especiais da roda.
Se alguma vez a preguiça vencer, procure um bom lava-jato para que todo o “suor” gasto não seja desperdiçado.
Os melhores são aqueles que não utilizam escovas e sim água sob pressão, pois as escovas sempre acumulam um pouco de sujeira.
Também é importante ficar atento ao direcionamento do jato de água que deve ficar longe da tomada de ar do motor para não molhar o filtro de ar.
Se desistir de pôr a mão na massa, pelo menos, certifique-se de que o serviço será bem feito.
